Em seminário de formação, Comitê Gaúcho por um Brasil sem Armas divulga ampliação de postos



Na última sexta-feira, 15 de julho, o Comitê Gaúcho por um Brasil sem Armas realizou seminário de formação para seus integrantes. Como uma das coordenadoras do Comitê, a Guayí esteve na organização do evento, que contou com 47 pessoas de diversas organizações e órgãos (Conselho Municipal de Justiça e Segurança; Secretaria Municipal de Segurança Pública de São Leopoldo; SSP/RS; Fóruns Regionais de Justiça e Segurança de Porto Alegre do Centro, Humaitá-Navegantes, Cristal, e Centro-Sul; Brigada Militar; Polícia Civil; Polícia Federal; Secretaria Nacional de Segurança Pública; Rede Desarma Brasil; Guayí; Central Única das Favelas; Movimento Nacional de Direitos Humanos, Idhesca, Ksulo, Serviço de Paz/S. Leopoldo, Secretaria Municipal de Saúde de Eldorado Sul).

Helena Bonumá, da Guayí, coordenou os trabalhos e os painelistas Alberto Kopittke (diretor do Departamento de Prevenção e Projetos da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça), coordenador da Campanha em Nível Nacional; Juarez Pinheiro (secretário substituto da SSP/RS), coordenador da campanha nível estadual; delegado Cristiano Gobbo, da Polícia Federal, coordenador da campanha no RS pela PF; tenente-coronel Ana Maria Haas, coordenadora da campanha pela Brigada Militar; delegado Mauro Duarte de Vasconcelos, coordenador da campanha; José Augusto Veit, representante do Comitê Leopoldense por um Brasil Sem Armas; e Brenner Guimarães, representando a Guayí e a Rede Desarma Brasil. Cada palestrante abordou o andamento da campanha na perspectiva da sua representação.

O secretário substituto de Segurança do Estado entregou uma lista ampliada de postos de recolhimento de armas da Brigada Militar e da Polícia Civil, simbolicamente marcando o início da segunda fase da campanha no Rio Grande do Sul. A partir de 18 de julho, estão funcionando mais 218 postos de recolhimentos (104 nas Delegacias de Polícia e 114 nos Batalhões e Companhias da Brigada Militar). Na primeira fase, somente os 13 postos das Delegacias da Policia Federal estavam recebendo as armas.

Agora haverá postos de recolhimento em mais de 110 cidades gaúchas, em todas as regiões. A expectativa é que se amplie de forma substancial a entrega voluntária de armas. Até o final de junho, no Brasil, haviam sido entregues em torno de 7,5 mil armas, 786 armas no estado (10% do Brasil). O Rio Grande é o quarto em número de entregas, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco.

O Comitê definiu nova reunião para dia 26 de julho, às 17h, na Assembleia Legislativa, com organizações da sociedade civil. A pauta será a elaboração de um plano de atividades da campanha, como debates, mobilizações e eventos de entrega de armas.

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