Rede de Economia Solidária e Feminista
Tecendo redes, sustentabilidade e solidariedade para o bem viver!
A Guayí e a Secretaria Nacional de Economia Solidária firmaram convênio para realização do projeto defortalecimento produtivo da Rede de Economia Solidária e Feminista, resultado do trabalho realizado a partir da parceria Guayí – SENAES/MTE no Projeto Brasil Local – Economia Solidária e Feminista, realizado no período de 2010 a 2012. Em especial, é fruto da ação coletiva das mulheres na Economia Solidária que buscam reconhecimento e melhores condições para seu trabalho. O BL Feminista mapeou iniciativas de mulheres, em nove estados nas cinco regiões do país: RS, PR,SP,RJ,DF,PA,CE,RN,PE. Foi realizado um diagnóstico desses empreendimentos, finalizando com a articulação nacional da Rede.
O projeto atual vai em frente, visando o fortalecimento da Rede e sua articulação produtiva por segmentos e/ou arranjos locais, desenvolvendo o assessoramento para gestão e comercialização. Assim, busca dar visibilidade e reconhecimento ao trabalho das mulheres, contribuindo com sua autonomia econômica. Também tem como objetivo avançar na construção de indicadores para a economia feminista e nas articulações com as políticas públicas de diversas áreas, compondo estratégias de desenvolvimento local para a sustentabilidade dos empreendimentos em rede.
Metas
1. Fortalecimento da Rede de Economia Solidária e Feminista, como rede nacional que articula empreendimentos compostos majoritariamente por mulheres, dando-lhes visibilidade e fortalecendo-os;
2. Fomento às 18 redes de cooperação solidária, cadeias produtivas ou arranjos locais nos territórios e municípios de abrangência do projeto;
3. Implantação de 12 Bases de Economia Solidária e Feminista para assessoramento técnico, sendo uma por estado e quatro no Rio Grande do Sul, com os necessários desdobramentos para articulação/fortalecimento das redes;
4. Estratégias de acesso à informação nas temáticas necessárias à qualificação produtiva; estudo/pesquisa sobre a situação da mulher na economia solidária; discussão conceitual e metodológica de consolidação da Rede; e sistematização da experiência do projeto;
5. Estratégias de comercialização de produtos e serviços das 18 redes no âmbito local/territorial, com ênfase no acesso às compras governamentais; certificação e aproveitamento da dimensão nacional da Rede para potencializar processos de comercialização;
6. Subsidiar processos locais (onde as 18 redes estão situadas) e nacionais (no âmbito de abrangência da Rede) de desenvolvimento solidário e sustentável, avançando em estratégias e ações voltadas à responsabilidade social e pública, no cuidado com as pessoas e com a vida em suas diversas dimensões, na perspectiva da economia solidária e feminista, articulando com os movimentos sociais e com as políticas públicas, em parceria com órgãos públicos municipais, estaduais e nacionais, principalmente com o Plano Brasil Sem Miséria e as prioridades do desenvolvimento social.