Brasil Local Feminista promove seminário no Ceará



A Guayí, por meio do Núcleo Feminista Lua Nova, promove, nesta quarta-feira (15/9), no Salão Azul do Instituto Municipal de Pesquisas, Administração e Pesquisa de Fortaleza, o 1º Seminário Estadual de Economia Solidária e Economia Feminista do Ceará. O seminário, já realizado nos estados do Rio Grande do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal, integra as atividades do Projeto Brasil Local Economia Solidária e Economia Feminista, que é fruto de uma parceria entre a Guayí e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no âmbito da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes).

No Ceará, a Guayí conta com a parceria da Célula de Economia Solidária da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, da Coordenadoria da Mulher, da Rede Feminista e da Rede Estrela de Iracema, que, juntas, aglutinam vários grupos de mulheres que atuam na economia solidária. A assessora técnica Estela Vilanova, representará a coordenação nacional do Projeto no encontro.

Com foco na temática da economia solidária e nos empreendimentos criados majoritariamente por mulheres, o evento tem como objetivo apresentar o projeto e discutir estratégias de transformação para uma sociedade socialista, livre de discriminação, violência e exclusão social, partindo de empreendimentos solidários femininos e em prol dos direitos das mulheres. A exemplo do que ocorreu nos demais estados e no Distrito Federal, será constituído o Núcleo Estadual de Economia Solidária Feminista.

O Projeto Brasil Local Economia Solidária e Economia Feminista é desenvolvido pela Guayí em oito estados (Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul) e no Distrito Federal, com a ousada proposta de promover um processo nacional de debate acerca da economia solidária a partir da experiência das mulheres e da crítica feminista à economia capitalista. O objetivo desta ampla reflexão é contribuir com propostas e ações que qualifiquem a política pública de economia solidária, tornando-a um instrumento mais efetivo de inclusão, cidadania e de democratização da sociedade.

Além da equipe nacional, o Projeto é constituído por 31 Agentes de Desenvolvimento Solidário.

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