6º Feira da Economia Popular Solidária



O objetivo principal da Feira Estadual de Economia Popular Solidária (EPS), que apresentou em 2004 o tema “Do local para o Global, fortalecendo Redes de EPS”, foi fortalecer espaços de comercialização dos produtos agroecológicos, da agricultura familiar, do setor de artesanato, alimentação, confecção e serviços produzidos pelos empreendedores da Economia Solidária no RS.

Ela aconteceu nos dias 30 de abril, 01 e 02 de Maio/2004, na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. A reflexão sobre as ações do movimento, as experiências construídas pelos empreendimentos e cooperativas gaúchas, além da criação de trabalho e renda junto aos excluídos da sociedade foram metas da organização do evento.

A 6ª Feira Estadual de Economia Popular Solidária – EPS foi organizada pela Cáritas/RS-CNBB e promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego/Governo Federal, Governo do Estado do RS, Pastoral da Terra, Coceargs, Escola 8 de Março, Camp, ADS/CUT, Fórum Metropolitano de EPS, Guayí, SMIC/Poa, com apoio da Prefeitura de Porto Alegre, Unisinos, Século 21, Banco do Brasil, Avesol, DRT/RS, Banco Sicredi, CGTEE.

História da Economia Popular Solidária no RS

A EPS é um sistema de trabalho desenvolvido em conjunto por entidades, ONGs, pequenos empreendedores, cooperativas, associações, sindicatos, poder público, com o objetivo de comercializar produtos produzidos por trabalhadoras e trabalhadores excluídos do mercado formal de trabalho, possibilitando a geração de trabalho, renda, inclusão social e dignidade profissional.

Através da produção, comércio e consumo solidários os integrantes da EPS são capazes de viabilizar uma nova sociedade, mais justa e ecologicamente equilibrada. Tal ação coletiva gera postos de trabalho e distribuição de renda, sendo uma alternativa viável e eficaz ao processo de exclusão da atual economia globalizada.

As ações da EPS caracterizam-se pela autogestão, valorização da natureza e do associativismo e formação de Redes, ou seja, pela existência de solidariedade entre os agentes participantes do processo e pela sua forma democrática de funcionamento e organização. Os resultados destas ações vão além do econômico, pois se resgata a auto-estima, a identificação com o trabalho coletivo, a produção, o reconhecimento de direitos e o exercício pleno da cidadania.

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